Abadia de Westminster
Palco de coroações e de casamentos concorridos, a Abadia de Westminster é um dos mais importantes templos da igreja em Londres. Com mais de 700 anos de história, o edifício é um pequeno passeio pela história da Inglaterra e do Reino Unido. Reis, rainhas, poetas e cientistas estão sepultados aqui, além de contar também com memoriais ligados a outros nomes importantes.
A mistura de estilos arquitetônicos, que vão do normando ao gótico, servem de abrigo às inúmeras sepulturas. Ao longo da nave estão as tumbas de Isaac Newton, Charles Darwin, David Livingstone e Charles Barry. Dentre os monarcas, estão Elizabeth I, mas não seu pai, o irriquieto Henrique VIII. No concorrido Poet’s Corner (transepto sul) estão os restos mortais de Charles Dickens, Laurence Olivier e Tennyson.
Dos memoriais, alguns dos mais destacados são os reservados a Lorde Baden-Powell, fundador do escotismo, Lord Byron, William Shakespeare e Winston Churchill, todos enterrados em outros lugares. Contundo, o mais contundente de todos é o do Soldado Desconhecido, ao chão, logo na entrada da Abadia. Ele é o único onde não é permitido pisar. Juntamente com o memorial sob o Arco de Triunfo de Paris, ele homenageia um soldado tombado durante a I Grande Guerra cuja identidade não foi possível recuperar. Quando a rainha-mãe Elizabeth se casou com o rei George VI em 1923, na Abadia de Westminster, ela aqui depositou seu buquê de flores, em um gesto não só para lembrar tantos jovens mortos como seu próprio irmão Fergus Bowes-Lyon, abatido na batalha de Loos, em 1915.
Outros destaques da Abadia são seu claustro, as várias capelas laterais e a bela Chapter House. A grande sala octagonal servia de ponto de encontro para os monges, que aqui se encontravam para fazer orações, ler as regras da ordem beneditina e discutir os trabalhos do dia. Em seu vestíbulo encontra-se o que se crê ser a porta mais antiga da Inglaterra, datada de cerca de 1050.