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VT Responde – VT 192

Dicas para cruzeiristas de primeira viagem. Estações de esqui para quem nem é tão fã da atividade. Bolonha para glutões. Se a sua fome é por destinos, a VT sacia

Por Fabrício Brasiliense (edição)
Atualizado em 16 dez 2016, 00h49 - Publicado em 7 out 2011, 18h08

 

Pretendo fazer meu primeiro cruzeiro neste ano aqui no Brasil, mas tenho dúvida se o melhor é optar pelo primeiro ou o segundo turno do jantar. Que outras dicas vocês dariam para que a viagem saia perfeita? — Joice Marques, Belo Horizonte, MG

A temporada 2011/2012 de cruzeiros começa no fim deste mês, Joice, e você não deve ser a única com esse dilema. E, para ajudá-la, recrutamos leitores que já passaram por isso. Otávio Alban, de são Bernardo do Campo, SP, prefere o primeiro turno do jantar, que começa por volta das 18 horas, por ter menos gente (o que diminui a espera) e, saindo do restaurante, já emenda o show no teatro e a balada na boate. “No segundo horário, a sequência teatro-jantar-balada pode dar uma desanimada.” Dóris Cunha, de Porto Alegre, RS, prefere comer no segundo horário. “Quando volto dos passeios, gosto de beliscar alguma coisa na piscina e por isso estou sem fome para comer no primeiro horário.” Como se vê, não se trata de ciência exata. Levar em consideração os hábitos que você tem em casa pode ser uma boa forma de escolher qual a melhor hora das refeições. Claudia Morgado, de Cabo Frio, RJ, sugere a compra de uma garrafa de vodca ou uísque para quem curte beber. “Fica bem mais barato do que pedir drinques individuais.” A curitibana Claudia Biscaia lembra que é bom desbloquear o cartão de crédito internacional antes de embarcar. “O navio é território internacional e as compras que você faz a bordo são em moeda estrangeira.” A carioca Michele Barbosa diz que é bom levar algum casaco quente e antigripais. “No navio, o ar-condicionado é sempre a mil e o entra e sai nas áreas externas pode causar resfriados.” Sulamita Carvalho, de Campinas, SP, que já trabalhou em cruzeiros, dá uma dica de etiqueta. “Muita gente anda de sunga e biquíni por todo lado e isso é uma gafe. Navio não é clube. A área da piscina é muito diferente do cassino, do cinema, da academia, dos restaurantes…”

Eu e meu marido gostaríamos de ir a uma estação de esqui. Qual vocês recomendariam como inesquecível? Esquiar, na verdade, seria o de menos. — Michela Segrini, Niterói, RJ

Quem vai te ajudar, Michela, é um colaborador da VT, Claudio Campos, que tem esqui no pé. “Zermatt (www.zermatt.ch), na Suíça, na fronteira com a Itália, é uma vila alpina autêntica, com pousadas de luxo, gastronomia de primeira e ainda fica aos pés do icônico Matterhorn, a montanha mais alta do país. Nos Estados Unidos, a estação de Beaver Creek (www.beavercreek.com), no Colorado, é das mais exclusivas. Ali, o Ritz Carlton (www.ritzcarlton.com) e o Westin Riverfront (www.westinriverfrontbeavercreek.com) são considerados os melhores hotéis de esqui do país. Mont Tremblant (www.tremblant.ca), em Québec, no Canadá, tem ótimos restaurantes. E também Chamonix (www.chamonix.com), na França, em que há paisagens dramáticas e uma cidade com vida noturna bastante animada.”

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Vou passar um mês em Roma em novembro para aprender italiano e depois quero viajar. Além de Florença, Veneza e Verona, que outra cidade coloco no roteiro? — Izabel Cristina Testoni, Caruaru, PE

A caminho de Florença, Izabel, é bacana parar em Bolonha, um lugar para se entregar à boa gastronomia. Ali conheça o Eataly (Via Degli Orefici, 19, 39-51/095-2820, www.eataly.it), misto de empório, livraria e restaurante que ganhou filial em Nova York e que tem a reputação de servir o melhor ragu à bolonhesa da cidade. Na Osteria Bottega (Via Santa Caterina, 51, 39-51/585-111), vá para provar a mortadela feita só de partes nobres do porco. imperdível também é o Empório Tamburini (Via Caprarie, 1, 051/234-726, www.tamburini.com), que vende o squacquerone, queijo local úmido e macio que mais parece um creme. Não à toa, o apelido de Bolonha é La grassa, ou “a gorda”.

Para participar, envie sua dúvida a vt.responde@abril.com.br.

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