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O mapa do tesouro de Bali, a ilha dos deuses da Indonésia

Prepare-se para comer, rezar e nadar! Dos cantinhos pitorescos à natureza exuberante e muitas novidades cosmopolitas, Bali é grandiosa

Por Betina Neves
Atualizado em 12 jan 2021, 11h59 - Publicado em 31 out 2019, 18h53

Místicos diriam que é a energia; surfistas, que são as ondas; amantes da natureza, que se trata dos vulcões e da vida marinha; casais em lua de mel, dos hotéis fantásticos a preços módicos. O fato é que Bali, a mais afamada das 17 mil ilhas da Indonésia, seduz turistas em ritmo frenético e que se traduz, em anos normais, em 5 milhões os visitantes internacionais.

O desenvolvimento da ilha, aceleradíssimo nos últimos 15 anos, trouxe restaurantes classudos, bares de praia badalados, butiques de designers. Vieram também os problemas: o lixo se acumula, o trânsito entope as ruas estreitas. Bali, no entanto, não perdeu a ternura. 

Enclave hindu no meio da maioria muçulmana no país, é habitada por um povo gentil e resiliente em relação à preservação de sua cultura. Atraídos pelo estilo de vida leve, ocidentais neo-hippies chegam aos montes e criam uma atmosfera new age ao redor de estúdios de ioga, retiros de meditação e cafés vegetarianos. Mas, mesmo com todo o alarde, Bali ainda guarda cantinhos pouco explorados onde impera a natureza e as tradições locais. 

A seguir, um pequeno guia para você curtir o melhor da chamada “ilha dos deuses”.

CANGGU, a tendência

Chegando ao aeroporto de Denpasar, a capital de Bali, a coisa mais importante a saber é: não se hospede em Kuta, o primeiro polo do turismo na ilha e hoje ponto de urbanização excessiva e australianos pós-adolescentes mamados em álcool barato. Vá direto a Canggu (pronuncia-se “changu”), 15 quilômetros ao norte. 

Nesse semivilarejo, as ruas são relativamente tranquilas e os locais ainda cultivam campos de arroz entre as construções esparsas. Ali há lanchonetes naturebas onde o best-seller é o smoothie bowl, tigelas com combinações instagramáveis de frutas (a de banana, morango, raspas de coco e goji berry da Nalu Bowls é um clássico).

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Os famosos bowls do Nalu Bowls, em Bali (Nalu Bowls/Reprodução)
O café rústico-chique Montagu (Montagu/Reprodução)

Há cafés com decoração rústico-chique e pratos envolvendo abacate, ingrediente hipster por excelência – recomendo o Montagu ou o Milk & Madu. Há butiques com nomes como Bungalow Living, com roupas de linho, almofadas de crochê, bolsas de palha e cerâmicas.

Há estúdios de ioga que parecem hotéis cinco-estrelas, como o The Practise, com um pavilhão de bambu suspenso e jardim verdejante. E há hotéis cinco-estrelas propriamente ditos, como o The Slow ou o Como Uma Canggu – mas também há pousadas com diárias de R$ 60.

Que fique claro: Bali não é reduto de praias paradisíacas. Para isso, é melhor ir a outras ilhas, como a Nusa Penida ou a Gili Air. Não se decepcione com a costa de Canggu, dividida em praias com nomes diferentes. O mar é acinzentado, com pedras no fundo e corrente forte, e a areia é escura. Melhor ficar na piscina de borda infinita do The Lawn, beach club com música lounge e pufes na grama posicionados de frente para o pôr do sol.

A praia de areia escura de Canggu (Betina Neves/Viagem e Turismo)

O negócio em Canggu é a vibe, afinal. A vida noturna ali é low profile: uma cervejinha no pátio com varal de luzinhas do Old Man’s, por exemplo, ou música ao vivo no Deus Ex Machina, melhor encarnação do espírito local: uma loja de pranchas e motocicletas com bar e restaurante.

Vizinha mais movimentada e sofisticada de Canggu, Seminyak guarda um naco de alguns dos hotéis mais luxuosos da ilha, com extravagantes villas particulares. Hospedar-se por ali me pareceu tumultuado demais (a não ser que você esteja dentro das tais villas), mas vale ir para comer: nem que seja um taco e uma quesadilla no colorido Motel Mexicola, que, à noite, também capricha nos drinques, ou a cozinha asiática elaborada do Mama San, num ambiente meio industrial, meio vintage.

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ULUWATU, o point do surf

A Península de Bukit, bem no sul da ilha, entrega o visual praiano e paradisíaco que Canggu deixa na vontade. Penhascos proeminentes se agigantam sobre um mar azulado e faixas de areia branquinha convidam os visitantes a se esticar sob os guarda-sóis feitos de sapê.

Centenas de brasileiros desembarcam ali na temporada, de abril a outubro, para tentar domar as ondas gigantes da região de Uluwatu, nome pelo qual a península é mais conhecida. “A formação das ondas é perfeita aqui; elas são constantes, longas, tubulares”, me disse o carioca Gabriel Pastori, que frequenta Bali há 13 anos. 

As praias de Padang Padang e Bingin são deles, os surfistas – a areia é aprazível para tomar sol, mas o mar é aquela coisa: água no umbigo para quem não está com uma prancha.

Bingin e suas ondas perfeitas (Ephrem Laupie/Alamy/Fotoarena/Reprodução)

Para conseguir cair na água e, de quebra, despistar as multidões, a melhor ideia é rumar para Melasti Beach, um achado e tanto. Chega-se a ela por cima, num mirante vertiginoso para a imensidão do Oceano Índico. A água é transparente, quase caribenha, represada pelo recifes de coral em uma piscininha rasa. A sensação é a de que ninguém deve ter contado para o pessoal de Kuta que aquele lugar existe.

Melasti Beach, em Uluwatu: um baita achado (JunzPortraits/iStock)

Perto de lá, vale dar uma passadinha também na Greenbowl Beach, acessada por uma escadaria que faz arder as panturrilhas, mas compensa o esforço com uma faixa de areia enquadrada por uma gruta.

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Há mais villas opulentas em Uluwatu, em hotéis luxuosos que se aproveitam do visual dos penhascos como o Bulgari Resort, da marca italiana de joias que construiu nada menos que um funicular para levar os hóspedes até a praia. E também há uma coleção de bares colocados no alto dos rochedos, com lounges pensados para dar um clima durante os pores do sol épicos da península. 

Surfistas e simpatizantes se encontram no Single Fin, que tem bancadas ao ar livre viradas para o mar e festas com DJs todos os domingos. Mais fina, a Cliffhouse exibe uma piscina de borda infinita de 25 metros, daybeds e menu do chef peruano Diego Muñoz, que fez fama em Lima com o restaurante Astrid y Gastón.

Bancadas viradas pro mar do Single Fin (Single Fin/Divulgação)

Na esquina da península fica o Templo de Uluwatu – depois de alguns dias em Bali, você já vai se familiarizar com a arquitetura dos templos balineses, com seus portões ornamentados e suas torres com múltiplos telhados que vão do maior, na base, ao menor, no topo.

 A localização de Uluwatu, lá no alto do morro, rende umas lindas fotos com as flores nas laterais do penhasco e a espuma das ondas lá embaixo – vá cedinho para ver o lugar ainda vazio ou você terá de disputar o crepúsculo com os ônibus de excursões dos chineses.

O Templo de Uluwatu (asab974/iStock)

UBUD, a zen

Diz-se que, há séculos, as famílias reais de Bali já iam à região de Ubud, no interior da ilha, para fazer rituais de cura (o nome Ubud vem de uma palavra em balinês antigo para “remédio”). Depois do livro Comer, Rezar e Amar, da americana Elizabeth Gilbert (e do filme com a Julia Roberts), a cidade se consolidou, para os ocidentais, uma meca de ioga, meditação, curas energéticas, consultas astrológicas, tratamentos de spa e assim por diante. 

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Tudo ali é zen, natural, vegano. Restaurantes servem comida raw (baseada no consumo de alimentos crus) e cartazes pela cidade anunciam “festas conscientes”, com sessões de ecstatic dance, uma espécie de dança meditativa.

O Templo Gunung Kawi, do século 11 (sculpies/iStock)

O comércio do centrinho de Ubud reflete essa atmosfera, com lojas vendendo roupas indianas e malas (os colares de oração usados pelos hindus). Mas também abrange uma série de restaurantes bacanas (o Locavore, que saiu na lista de melhores da Ásia de 2019 da revista britânica Restaurant), butiques interessantes com artesanatos (a Threads of Life vende tecidos feitos por comunidades locais) e artigos de decoração balineses ou museus para conhecer a arte feita no Sudeste Asiático, como o Neka Art Museum

O Don Antonio Blanco Museum, numa mansão excêntrica construída no topo de uma colina, conta a história de um dos muitos artistas europeus e americanos que se alojaram na cidade nos anos 1930.

Don Antonio Blanco Museum (Blanco Museum/Divulgação)

Ubud também é famosa pelos balians, os curandeiros que fazem de massagens a consertos de ossos quebrados que o mundo também conheceu em Comer, Rezar e Amar e que acabaram virando atrações turísticas – o balian do livro, que morreu em 2016, chegou a receber ônibus de gente. 

Minha experiência foi com Djik Dewa, na casa dos 50 e poucos anos, barbicha comprida e usando um turbante, que me recebeu em sua casa e pediu que eu me deitasse num colchonete no chão. Rezou em voz quase inaudível, me massageou os ombros, desatando nós de tensão, e balanceou meus chakras (os pontos enérgicos do corpo, segundo algumas tradições orientais). “Gente ocidental, muitos planos, muitas ambições. Gente de Bali curte a vida” – me disse num inglês truncado. Saí de lá em relaxamento máximo, quase em transe.

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Apesar de redes internacionais de luxo terem aberto hotéis em série nos arredores da cidade (lugares como o Four Seasons, o Ritz Carlton, o Viceroy), Ubud ainda preserva um tipo de hospedagem bem particular. São pousadas construídas dentro dos complexos domiciliares balineses, conjuntos de casinhas de arquitetura típica erguidas ao redor de um templo em que vivem várias gerações de uma mesma família, de modo que você acorda todo dia com as mulheres acedendo incensos para estátuas de Ganesha (e tantos outros deuses dessa religião) e também pode acompanhar um pouco da rotina dos locais.

De manhã, muitos deles vão ao mercadão central de Ubud, um labirinto subterrâneo de bancas que vendem cestinhas para oferendas e refeições feitas na hora para levar de marmita. Não deixe de provar o gado-gado, um dos mais tradicionais pratos indonésios, feito numa folha de bananeira, com broto de feijão, bolotas de arroz, folhas verdes e molho de amendoim. As flores frangipani, chamadas de “flores de Bali”, também são vendidas aos montes e perfumam o ambiente.

O colorido mercadão de Ubud (TimArbaev/iStock)

Em Ubud, dá pra ver de perto uma das características mais marcantes e famosas da paisagem de Bali: os terraços de plantações de arroz, com seus tufos verdinhos espetados plantados em uns degraus pontuados por palmeiras – e há sempre os igualmente conhecidos fazendeiros com seus chapéus cônicos ali por perto. 

Esses campos cobrem quase 20 mil hectares da ilha e recebem água por um esquema de irrigação democrático e sustentável que é parte do chamado subak, um sistema milenar de tradições e acordos igualitários entre as vilas e as fazendas considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Tegallalang e Jatiluwih, alguns dos conjuntos de terraços mais bonitos, são atrações turísticas muito visitadas em Ubud.

Nascer do Sol nos terraços de arroz de Jatiluwih (kapulya/iStock)

O tour clássico pelas imediações de Ubud também vai ao Pura Gunung Kawi (pura = templo), do século 11, com monumentos de 7 metros de altura de deuses entalhados em pedras, e o Pura Tirta Empul, bem famoso por causa de suas piscinas de águas consideradas sagradas, em que você pode entrar para um banho de purificação.

Piscinas sagradas do Pura Tirta (Blargman2001/iStock)

A última parada é normalmente no vilarejo de Kintamani, que fica na boca no Monte Batur, um dos três vulcões presentes no território da ilha, onde deques de madeira servem de mirantes para espiar sua formação cônica rodeada por lagos azulados.

O virgem LESTE de Bali

O turismo em Bali está extremamente concentrado no sul da ilha, e é evidente a densidade populacional diminuindo à medida que você se afasta de Ubud. Por isso, ainda dá para ter um gostinho de uma Bali menos desenvolvida numa road trip pelo leste da ilha, começando por vilarejos como Sidemen, com pousadinhas encrustadas entre os terraços de arroz, e Tenganan, que conserva suas casinhas de palha e bambu e vende artesanatos têxteis.

O leste de Bali já foi um reino independente, chamado Karangasem, e o último rajá da dinastia construiu três belos palácios, no começo do século 20. O mais grandioso deles é o Tirta Gangga, a 20 quilômetros de Tenganan. Estacione ali para explorar os jardins do palácio, com fontes, espelhos-d’água, fossos e estátuas de divindades diversas, entre arbustos floridos e gramados extensos. Na maior piscina, é permitido nadar em alguns horários – os cinco vestiários disponíveis eram antes usados pelas cinco esposas do rajá.

O grandioso templo de Tirta Gangga (swissmediavision/iStock)

Quando o sol começar a baixar, é hora de encarar as curvas que sobem até o Templo Lempuyang Luhur, a mais de mil metros de altitude. A montanha é ocupada por uma série de estruturas, portais, torres e escadarias com bonitos entalhes nas pedras e bem pouca gente por perto. 

Vista um sarongue (saiote usual em várias partes da Ásia), entregue na entrada do templo (usado para cobrir os joelhos em sinal de respeito), e rume aos Gates of Heaven, ou portões do paraíso, onde o pessoal faz fila para tirar foto com a sombra do Vulcão Agung ao fundo.

Usando sarong, nos Gates of Heaven (Betina Neves/Viagem e Turismo)

O Agung é o vulcão cuja erupção causou evacuações e cancelamentos de voos em 2017. Ele dá o tom da bela paisagem na estrada, entre o sobe e desce das montanhas e os campos de arroz, sempre eles, até desembocar em Amed, um vilarejo sonolento aonde o turismo chegou há pouco tempo e ainda não existe muito mais que uma estrada principal com hoteizinhos e agências de mergulho. 

Os moradores, que acenam na rua e puxam conversa, querem distância do movimento do sul da ilha. “Em Canggu, nem posso mais falar balinês”, reclamou o senhor Sony, dono de uma pousadinha na frente da praia, se referindo ao fato de que a região foi ocupada por gente de outras partes da Indonésia que não dominam o dialeto local.

A calmaria de Amed, vilarejo vulcânico de Bali (asab974/iStock)

A experiência de pegar praia em Amed é um tanto, digamos, vulcânica: a areia é pedregosa e preta, o Monte Agung está sempre à espreita. Mas vale passar pelo menos uma noite lá para curtir a calmaria e praticar snorkel na Praia de Jameluk: entrando poucos metros na água, você já consegue ver peixes coloridos, lulas, tartarugas, estrelas-do-mar e até um naufrágio.

Amed está a apenas 40 minutos de barco das Ilhas Gili, um pequeno arquipélago que faz parte de Lombok, ilha vizinha de Bali. Ali, sim, é o lugar onde você esperava se esbaldar de praia-paraíso que não encontrou em Bali. Fique na Gili Air, a mais gostosa delas, para encontrar um território livre de carros e abundante em natureza, água turquesa e areia branquinha – e com não muito mais para fazer do que se balançar pra lá e pra cá na rede de um bangalô, com um coco nas mãos.

As ilhas Gili, arquipélago próximo de Bali (MasterLu/iStock)

ILHAS NUSAS, as belas

Apesar de estarem a apenas 30 minutos de barco da costa de Bali, as Ilhas Nusas conservam uma vibe desacelerada: ali é possível observar o ritmo de vida dos balineses: indo à escola, rezando nos templos, pescando em barquinhos, colhendo algas, catando cocos. A mais desenvolvida delas é a Nusa Lembongan, com hotéis pequenos e ruas tranquilas, que vão te tentar a dirigir uma scooter, o transporte oficial de Bali, se você ainda não tiver tido coragem.

Barquinho de pesca em ação, na vibe desacelerada de Nusa Lembongan (Philippe Michel/Keystone/Reprodução)

E aí e só pular de praia em praia: visite Mushroom Beach, com suas águas límpidas e plácidas boas para nadar e remar uma pranchona de stand up paddle; Dream Beach, uma baía reclusa num canto mais remoto da ilha; e Devil’s Tears (ou lágrimas do diabo), um buraco nas pedras que vibra com a força das ondas. 

Lembongan também é conhecida pelo mergulho com as arraias-manta, com chance de ver seus corpos de até 5 metros de envergadura flutuando bem pertinho de você.

Nusa Penida, a irmã maior e mais rústica, é a ilha onde você pode dormir em bangalôs pé na areia por poucas rúpias, o dinheiro indonésio, e acordar com o cantar dos galos. Tem de ter alguma paciência com as estradas chacoalhantes que vencem seu terreno escarpado, mas os penhascos e o mar, que exibe matizes de azul e verde, prometem compensar.

Os penhascos e as águas translúcidas do mar, marcas registradas de Nusa Penida (Parshina Olga/iStock)

O negócio aqui é mais a contemplação das vistas que propriamente as praias: Kelingking Beach é o grande hit local, com sua formação rochosa em forma de M, e Atuh Beach tem rochedos de tamanhos e formatos variados, tingidos pelo verde da vegetação local. Mais uma das tantas facetas de Bali.

Guia VT

(Bruno Algarve/Viagem e Turismo)

→ Canggu e Seminyak

FICAR

O hostel The Farm tem piscina em campos de arroz. A Lila Boutik Residence é um hotel-butique. A The Chillhouse é hippie chique. O cinco-estrelas The Slow tem um ótimo restaurante. O Como Uma Canggu possui spa referência. Em Seminyak, o W é famoso pelo brunch. Para grupos, há villas no Airbnb.

O hotel Como Uma Canggu é um luxo só (Como Uma/Divulgação)

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COMER E AGITAR

Pra refeições leves, vá ao Nalu Bowls, ao Shady Shack ou ao Peloton Supershop. Entre cafés, o Montagu, é charmoso; o Milk & Madu faz deliciosos ovos benedict; e o Cinta Café tem vista para campos de arroz. No Panama Kitchen, há jardim com piscina. Em Seminyak, o Motel Mexicola serve pratos mexicanos, e o Mama San, ótima comida indonésia.

Prato com abacate, claro, do Milk e Madu (Milk e Madu/Divulgação)

Entre os beach clubs, o Potato Head tem forma de anfiteatro; o La Laguna fica no encontro de uma lagoa com o mar; e o The Lawn tem piscina de borda infinita. Em Canggu, os jovens vão ao Old Man’s e ao Deus Ex Machina, com música ao vivo aos domingos.

→ Península de Bukit

FICAR

A pousada Puri Sabina Bed & Breakfast é barata. Perto de Padang Padang, o PinkCoco possui jardim com piscina. O Ayana Resort and Spa é um bom resortão. O luxuoso Bulgari tem piscina no topo de um penhasco.

A linda vista do Ayana Resort and Spa (Ayana Resort/Divulgação)

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COMER E AGITAR

O El Merkat tem uma boa delicatessem. Em Bingin, no Cashew Tree, há DJ e menu saudável. O La Baracca serve comida italiana. E os beach clubs Single Fin e Cliffhouse têm vistão.

→ Ubud

FICAR

A pousada Kubu Loris Residence é familiar. A Lumbung Sari tem quartos confortáveis. Para um upgrade, vá ao Adiwana Resort Jembawan. O Sandat Glamping Tents tem tendas chiques em arrozais. O Hanging Gardens of Bali tem piscina na mata. O Four Seasons at Sayan é pioneiro no luxo na ilha.

A piscina do hotel Hanging Gardens of Bali, no meio da mata (Hanging Gardens of Bali/Divulgação)

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COMER E AGITAR

Para comida saudável, vá ao Sayuri, ao Clear Café ou ao Soma. Entre cafés, destaque pro Atman e pro Seeds for Life. Para boa cozinha indonésia, vá ao Hujan Locale. O Locavore é um estrelado da Ásia. Vale ir ao bar Night Rooster e conferir as festas da Villa Akasha.

→ Leste e Gili

FICAR

Em Sidemen, há uma porção de pousadas com piscinas com vistas para os arrozais, como a Sawah Indah Villa. Em Amed, o hotel mais bacaninha é o Life in Amed. Em Gili Air, cheque o rústico Captain Coconuts Gili Air e o bom Manusia Dunia Green Lodge.

Ilhas Nusas

FICAR

Em Nusa Lembongan, o Tiger-lillys é um hotel-butique. Em Nusa Penida, o Singabu Bungalows tem bangalôs espaçosos.

Como se locomover

Bali é grande, e o ideal é ficar trocando de base. Em Canggu, Seminyak e região de Uluwatu, dá para se virar com o bom app Grab – o Uber local. Em Ubud e no norte e leste, é preciso fechar passeios com taxistas ou alugar scooter (é barato, não exige passaporte nem carteira de motorista).

Prepara

QUANDO IR

A temporada seca (e do surfe) vai de junho a outubro. Maio, sem chuvas, é bom para pegar a ilha mais vazia. Na época das chuvas, as tempestades podem ser violentas.

DINHEIRO

A rúpia indonésia.

LÍNGUA

O balinês (dialeto local) e o indonésio.

COMUNICAÇÃO

No aeroporto de Denpasar, já há empresas de chips locais, como a XL Axiata. A internet é barata.

FUSO

+ 11h.

DOCUMENTOS

Brasileiros não precisam de visto para 30 dias de viagem.

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