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No Equador, o Parque Nacional Cotopaxi e seus 80 vulcões

Na "avenida de vulcões" entre Quito e Cuenca, o maior deles — chamado Cotopaxi — domina a paisagem

Por Daniel Nunes Gonçalves
Atualizado em 19 set 2017, 16h46 - Publicado em 27 jan 2016, 16h40

Bastariam seis horas e meia para dirigir, num tiro só, de Quito a Cuenca, única cidade que compete com a capital do Equador no mesmo nível de excelência quando o assunto é história, charme, cultura e gastronomia. Mas para que correr se, no caminho, está outra preciosidade que só o país tem?

O planalto central equatoriano é o palco da chamada Avenida dos Vulcões, como foi batizada a estrada ladeada por duas cordilheiras, uma de cada lado da pista, onde se alinham alguns dos mais de 80 vulcões do país, vários deles ativos.

Fiz o percurso em três noites, a bordo de uma van e com outros quatro passageiros, na companhia do guia Gonzalo Live. Nossa primeira parada se deu no Parque Nacional Cotopaxi, que abriga o mais famoso dos vulcões do Equador.

Não é preciso ser alpinista, como Gonzalo, e chegar ao topo dos 5897 metros do Cotopaxi para se derreter de amores pela região. Mesmo quem só cruza o lugar de carro ou faz curtas caminhadas pelas cercanias de refúgios como o Tambopaxi – em que paramos para almoçar – já se encanta com as lhamas, os guanacos, as vicunhas e os cavalos selvagens que circulam pelas estepes e no entorno dos lagos.

“Mais alto e desafiador que o Cotopaxi é o Chimborazo”, contou Gonzalo, que também já tinha atacado o cume da maior montanha do país – esta, com 6310 metros.

Ouvimos as histórias de sua escalada quando já estávamos mais ao sul, tomando um canelazo à beira da lareira em um refúgio para escaladores que fica ao lado da estação de trem de Urbina. Feito com aguardente, canela, açúcar e uma fruta típica de sabor cítrico chamada naranjilla, esse drinque andino é oferecido por todo canto da serra.

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Difícil foi aceitar o acompanhamento oferecido pelo artesão Rodrigo, que toma conta do lugar: carne de cuy – aquele bicho fofinho conhecido no Brasil como porquinho-da-índia. E aí, você encararia?

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 Revista Viagem e Turismo — Janeiro de 2016 — Edição 243

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