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Passageira pôs o apelido no campo “sobrenome” da passagem aérea

Brasileira fez confusão e no campo "apelido", que significa "sobrenome" em Portugal, colocou o apelido dela e do marido: "Amorzão" e "Princesona"

Por Da Redação
Atualizado em 2 jul 2023, 12h07 - Publicado em 22 set 2017, 17h26

Uma brasileira fez uma confusão hilária na hora de comprar passagens aéreas de Dublin para Paris pela internet. No momento de preencher os dados dela e do namorado nos bilhetes, no campo “apelido” ela acabou colocando o, digamos, apelido de alcova do casal: Amorzão e Princesona. A passageira optou pelo idioma português no momento da compra, mas não atentou que era português de Portugal, que usa “apelido” no lugar de sobrenome. O caso foi contado pela irmã da passageira a uma amiga e compartilhado logo depois nas redes sociais, em grupos do Facebook e também no Twitter.

Bem humorada, a passageira pediu: “rezem pra isso não dar problema”. No momento do check-in em Dublin, os funcionários estranharam os bilhetes, mas liberaram o embarque de Amorzão e Princesona depois que eles mostraram os passaportes e explicaram o que ocorreu.

Se o caso tivesse ocorrido aqui no Brasil, os passageiros conseguiriam fazer a correção. Segundo a resolução 400/16 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o passageiro tem o direito de solicitar, até o momento do check-in, o conserto de eventuais erros na grafia do nome ou do sobrenome. A Anac disse à VT que não há limite de caracteres passíveis de serem retificados, contando que a mudança não configure a alteração na titularidade do bilhete, que é de caráter intransferível.

Cabe ao passageiro solicitar a correção à companhia e o cumprimento desse pedido é dever de todas as linhas aéreas. Em voo domésticos, o reparo deve ser feito sem ônus ao passageiro.

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Pode haver cobrança, contudo, se a passagem for para voos internacionais operados por mais de uma empresa aérea, chamado de bilhete interline, que requer um novo check-in a cada nova conexão. Caso o erro seja causado pela própria aérea, a correção deverá ser gratuita, sempre.

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