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Maravilhas de Santa Catarina: serra, praias, baladas, luxo

O estado tem uma serra charmosa, a cidade mais cervejeira da nação, baladas bombásticas, points de surfe e kitesurfe mais míticos do país e outras delícias!

Por Adriana Setti
Atualizado em 19 jan 2018, 19h08 - Publicado em 19 jan 2018, 18h59

1. Rota da cerveja

A colonização alemã imprimiu o gosto pelas boas espumosas no DNA de Santa Catarina, que inaugurou a sua primeira cervejaria no século 19. Com o passar do tempo, a dificuldade de adquirir insumos e a concorrência das grandes marcas fizeram com que as fábricas artesanais fossem minguando.

Centro de Blumenau, Santa Catarina
O centrinho de Blumenau (StephenBuel/Flickr)

Mas, nos últimos anos, um circuito de microcervejarias vem resgatando essa vocação. A Associação das Micro Cervejarias Artesanais de Santa Catarina já conta com 37 associadas, grande parte delas concentradas no Vale do Itajaí, a começar por Blumenau, onde fica a Escola Superior de Cerveja e Malte (ESCM). A instituição ajudou a criar o Festival Brasileiro da Cerveja (uma alternativa à Oktoberfest) e a Rota do Vale da Cerveja.

O ponto de partida é Blumenau – em março de 2017, a cidade recebeu do governo federal o título de Capital Nacional da Cerveja. Além de um museu dedicado à bebida, tem marcas cultuadas, como a Container British Beer, a Bierland e a Eisenbahn – todas podem ser visitadas.

Museu da Cerveja, Blumenau, Santa Catarina
O Museu da Cerveja (Markito/Foto Mundo/Divulgação)

A rota ainda segue por Pomerode, Brusque, Timbó, Gaspar e outras cidadezinhas de sotaque alemão.

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2. Ibiza Catarinense

DJs como Carl Cox, David Guetta, Hardwell e muitos outros já incluíram em suas agendas a região que abriga quatro dos cinco melhores clubs do Brasil, segundo a revista House Mag (autoridade nacional no universo dos pick-ups).

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Warung Beach Club, Santa Catarina
A noite é um bebê de colo no Warung Beach Club, uma das superbaladas do Vale do Itajaí (Instagram @warungbeachclub/Reprodução)

A Ibiza catarinense orbita em torno do Balneário Camboriú, onde fica a Green Valley, que já foi considerada a melhor balada do mundo pela revista britânica DJ Mag. A peregrinação eletrônica ainda passa pelo Warung Beach Club, na Praia Brava, pelo El Fortin Club, em Porto Belo, e pelo Matahari Super Club, em Indaial.

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3. Rota da serra

Com picos de mais de 1 800 metros de altitude, a Serra Catarinense pode até ficar branquinha nos dias mais frios de inverno. Mas os eventuais flocos de neve estão longe de ser a única atração.

Serra Catarinense
Entardecer na Serra (Global_Pics/Getty Images)

Uma alternativa low profile à Serra Gaúcha, a região tem pousadas aconchegantes e beleza natural de sobra. Cercadas de parques nacionais, três cidadezinhas servem de base para explorar a serra, em que é possível fazer trilhas por cânions, visitar cachoeiras e dirigir por estradas panorâmicas.

Mirante em Urabici, Santa Catarina
Mirante nos arredores de Urubici, Santa Catarina (Rodrigo Kristensen/iStock)

São Joaquim é a mais famosa delas, por ser considerada a mais fria do Brasil. Se não nevar, a visita à vinícola Villa Francioni vale a viagem. Bom Jardim da Serra é a mais estratégica para acessar a belíssima estrada da Serra do Rio do Rastro, com centenas de curvas e mirantes. E a mais charmosa do trio é Urubici, cercada de cachoeiras e próxima a atrações de peso como a Gruta Nossa Senhora de Lourdes e o Morro da Igreja, um dos mais elevados do estado, com 1.822 metros de altitude.

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4. Imbituba

O nome do município, Imbituba, é quase um desconhecido. Partindo de Florianópolis, quem pega a BR-101 rumo ao sul por 80 quilômetros geralmente está indo em direção à Praia do Rosa ou a Ibiraquera, dois destinos míticos do litoral catarinense.

A primeira, como várias praias da região, foi descoberta pelos surfistas e pela turma da paz e do amor lá pelos anos 1970. Quase meio século depois, o lugar é uma espécie de Trancoso do Sul, repleto de pousadas charmosas com pegada sustentável e restaurantes levados a sério. É, também, um dos destinos mais badalados do Brasil para estar no Réveillon, com festas como a Virada Mágica.

Barra de Ibiraquera
A Barra de Ibiraquera (Markito/Foto Mundo/Divulgação)

Um tiquinho mais ao sul, o clima é radicalmente outro. A Barra de Ibiraquera ainda preserva ares de tranquilidade e é um dos melhores locais do Sul do Brasil para a prática do kitesurfe, cujas velas colorem tanto a lagoa como o mar.

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5. Ponta dos Ganchos

O suprassumo de Governador Celso Ramos é o resort Ponta dos Ganchos, 52 quilômetros ao norte de Florianópolis. Só para adultos (crianças maiores de 12 anos são aceitas em datas especiais), o hotel tem seis tipos de bangalô com vista para o mar, sendo que a maioria deles está equipada com piscina privê de borda infinita.

Bangalô no resort Ponta dos Ganchos, Santa Catarina
Um dos bangalôs do resort Ponta dos Ganchos (Instagram @pontadosganchos/Reprodução)

Ultrarromântico, organiza várias formas de “ex­periência” para casais: de jantares especiais e rituais no spa. As tarifas incluem café da manhã, drinque de boas-vindas, cesta de frutas e chá da tarde, além de atividades como canoagem e aulas de tênis. A Praia da Ilhota, privativa do hotel, tem mar verde-esmeralda.

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6. Picos de surfe

Muita coisa mudou desde que, nos idos anos 1970, só os surfistas (e os gaúchos) se aventuravam em estradinhas lamacentas para chegar até Garopaba e Guarda do Embaú.

A primeira, onde ficam as praias da Ferrugem e do Silveira, tornou-se uma das mecas da balada de Santa Catarina no verão (e ponto de observação de baleias-franca no inverno).

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Praia da Ferrugem, Garopaba, Santa Catarina
Praia da Ferrugem, em Garopaba (GonçalvesDiogo/iStock)

Já a segunda cresceu com moderação, melhorando a sua infraestrutura sem se tornar elitista (por exemplo, a Praia do Rosa). Mas as ondas tubulares que quebram com regularidade e os ares de “Havaí é aqui” resistiram ao passar do tempo.

Guarda do Embaú, Santa Catarina
Vista da Guarda do Embaú (Gabriel Saudades/Flickr)

Em outubro de 2016, a praia do município de Palhoça foi eleita a primeira Reserva Mundial de Surfe do Brasil, pela organização Save the Waves, ao lado de um seleto time de oito templos do esporte, como Manly, na Austrália, e Malibu, na Califórnia.

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Publicado na edição 263 da Revista Viagem e Turismo

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