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Introdução ao Sudeste Asiático

Por Laura Capanema
8 ago 2014, 22h32

A região é enorme, e cada país é uma viagem (em todos os sentidos da palavra). Quem parte do Brasil costuma incluir vários destinos no mesmo roteiro, já que a viagem é looonga e a passagem é $$$. Mas na hora de montar esse esquema, surgem as dúvidas: 15 dias é muito tempo para ficar no Vietnã? Uma única semaninha na Tailândia vale a pena? O que tem na Malásia? E a Indonésia, que fica um pouco mais distante do resto, vale incluir? Tem mais alguma coisa para ver no Camboja além dos templos de Angkor Wat?

Ah, a Tailândia....

E peraí… o que é o Sudeste Asiático?

Bom, essa é apenas uma das micro-regiões do supercontinente. É um pedaço muito concorrido entre os mochileiros, por ter vários países próximos e algumas ilhotas paradisíacas (e tudo com um precinho camarada). Oficialmente, fazem parte da região: Tailândia, Vietnã, Laos, Camboja, Malásia, Mianmar, Cingapura, Brunei, Filipinas, Indonésia e Timor-Leste.

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É legal montar uma viagem por alguns desses destinos de uma só vez justamente por eles estarem… tão próximos. Em geral, Índia + Sri Lanka, China e Japão são viagens separadas, uma por uma. A não ser que você tenha muitos meses livres para viajar, é melhor deixar para explorar esses países com toda a calma que eles merecem. (Não que os outros não mereçam, mas… é que o Japão fica mais distante e é bem mais caro, e a China e a Índia são enormes. Ou seja, eles pedem umas férias só pra eles, se for possível!!!).

Então, voltando para o tal do Sudeste:

Esse post será dividido em 2 partes. Na primeira, vamos falar sobre como chegar lá, voando do Brasil. 

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Antes de tudo… em que época eu vou?
Lembre-se que a região é extensa e que pode haver uma diferença de clima muito grande entre um país e outro. Contudo, se a retórica é “qual a melhor época para pegar um tempo bom na maioria dos lugares”, considere ir entre outubro e fevereiro, quando o clima é mais fresco (o que não significa frio) em grande parte dos destinos. De março a maio, faz muuuuuito calor, de um modo geral. E a partir de junho, começam as famosas monções, que são verdadeiras chuvas torrenciais… e que saem alagando tudo até a última ponta. Evite.

E voo por qual cia áerea?
O custo da passagem costuma ser o fator que mais desanima os brasileiros. O bilhete é caro mesmo, mas vale lembrar que, uma vez por lá, os preços são mais convidativos. Na ponta do lápis: passar 25 dias na Ásia sai mais barato do que 25 dias na Europa ou nos Estados Unidos, incluindo as passagens aéreas. (sem comparar uma Europa roots com uma Ásia de luxo, é claro).

O melhor “ponto de desembarque” da região é Bangcoc, a capital da Tailândia. Então considere voos que tenha a cidade como destino final. Porém, não existem voos diretos da América do Sul, o que te obriga a tomar duas decisões: 1) preço ou 2) uma cia áerea que faça escala em algum lugar que você queira parar por uns diazinhos; afinal, o mundo é grande, e entre o Brasil e a Ásia, tem uma Europa, uma África e um Oriente Médio…

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Em geral, quem voa direto do Brasil desce mesmo em Bangcoc. Da Europa, vale também considerar Kuala Lumpur, a capital da Malásia. Então, na hora de fazer a pesquisa, procure voos “desmembrados”, até para aproveitar as cias aéreas asiáticas que não voam do Brasil, mas voam da Europa.

Exemplo: comprar um voo direto para Londres, Paris, Frankfurt ou outra grande cidade europeia. E depois, um segundo voo curto até a Ásia.
Dica: Pesquise com a low-coast Jet Airways , que voa de Paris e de Londres, e com a Thai Airways, que voa de vários lugares da Europa (e serve as melhores refeições de bordo, segundo o Oscar da aviação, o Skytrax).

Partindo direto do Brasil, a grande maioria aposta nas cias aéreas do Oriente Médio: a Emirates, que dá direito “a uma esticadinha” em Dubai, e a Etihad, que para em Abu Dhabi. Ambas são excelentes (a experiência na classe executiva de qualquer uma delas é um estrondo), mas os preços nem sempre são os melhores. Tem que pesquisar e ficar de olho nas promoções. E lembre-se: 14 horas em média dentro do primeiro voo. E mais umas sete horinhas no segundo.

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No mais, considere pesquisar com as cias. aéreas abaixo:

* Ethiopian Airlines
São Paulo – Lomé – Adis Abeba – Bangcoc
(Faz duas escalas, em Lomé, no Togo, e depois em Adis Abeba, na Etiópia. Dá para passar 1 ou 2 dias em Adis Abeba para conhecer. A cia aérea tem feito promoções com frequência e costuma ter os melhores preços. Para datas em setembro, achei passagens de ida e volta por US$ 1.372)

*Qatar
São Paulo – Doha – Bangcoc
(Também achei um preço bem ok para setembro: US$ 1.500 ida e volta).

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*Lufthansa
São Paulo – Frankfurt – Bangcoc
US$1922,00

*Air France
São Paulo – Paris – Bangcoc
US$ 1900,00
(As tarifas não costumam ser das mais baixas, mas é uma ótima opção para quem quer dar “aquela esticadinha” na Cidade-Luz).

*Turkish Airlines
São Paulo – Istambul – Bangcoc
US$ 2.086,00

*South African Airways
São Paulo – Joanesburgo – Bangcoc
US$ 2.222,00

*KLM
São Paulo – Amsterdã – Bangkok
US$ 2.400

*Todos os preços foram pesquisados para datas de ida e volta em setembro de 2014.

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