Varsóvia

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h13 - Publicado em 27 out 2011, 16h33

Para muitas pessoas, o nome Varsóvia traz lembranças meio cinzentas, do sombrios períodos do domínio nazista e da ocupação soviética. Apesar de uma nova cidade abrir-se aos turistas, não há como contornar as marcas da história.

1944. A então belíssima capital da Polônia é destruída sem piedade pelas tropas de Adolf Hitler como reprimenda ao marcante Levante de Varsóvia – brilhantemente retratado no filme O Pianista, de Roman Polanski. Monumentos belíssimos foram bombardeados e 75% das residências acabaram sob escombros. O encantador casario medieval, o Castelo Real e a praça do mercado literalmente viraram pó. Mas a cidade, tal qual uma fênix, soube reerguer-se ainda mais bonita e colorida do que no século 17. Palácios, museus e cafés pipocam em todos os cantos, como quem dá boas-vindas ao capitalismo. Bares e restaurantes espalham suas mesinhas pelas calçadas e lojas ostentam roupas de grife nas vitrines sem qualquer constrangimento. O sistema de transporte também dá um show de eficiência, alimentado por linhas de bonde, ônibus e metrô. Definitivamente, os novos tempos chegaram à corajosa capital polonesa e prometem ficar ali por um bom tempo.

Apesar da sinistra torre do Palácio da Cultura e da Ciência – um duvidoso presente de Josef Stálin – dominar a parte moderna da cidade, vale a pena esquadrinhar o Centro Velho. Magistralmente reconstruído tal como antes da guerra, hoje é listado como Patrimônio da Humanidade. Outros destaques da cidade são o também recuperado Castelo Real, o emocionante Museu do Levante de Varsóvia e os agradáveis jardins, ótimos para espairecer a mente.

COMO CHEGAR

Não há voos entre o Brasil e Varsóvia. No entanto, boa parte das companhias europeias que partem daqui fazem conexões para a cidade. Entre elas estão Air France, Alitalia, British Airways, KLM e TAP. O Aeroporto Chopin (www.lotnisko-chopina.pl) fica a apenas dez minutos de táxi do centro da cidade (40 zlotys, o que dá cerca de 13 dólares). Se optar pelo transporte público, há cinco linhas de ônibus que ligam os terminais a várias partes de Varsóvia.

Por terra, o meio mais conveniente de se chegar á capital é através dos trens da PKP. A cidade é servida por várias estações ferroviárias, sendo a mais central e conveniente a Warszawa Centralna, também conhecida como Dworzec Centralny, a estação central. Daqui chegam e partem composições para as maiores cidades turísticas do país e para destinos no exterior como Berlim, São Petersburgo, Kiev (Ucrânia) e Moscou. Vale a pena fazer reservas antecipadas e conseguir assentos mais confortáveis e trens mais rápidos. Da estação central há uma boa oferta de táxis e ônibus para os principais hotéis, que normalmente estão nesta mesma região.

COMO CIRCULAR

A cidade é bem servida por seu sistema de transporte público, com muitas linhas de bondes eletricos, ônibus e metrô. Eles alcançam boa parte das principais atrações da cidade e é um meio bem barato de se locomover. Para pedir a parada, aperte os botões vermelhos e não se esqueça de usar o botão azul para abrir as portas, que em alguns casos não abrem automaticamente (como nos veículos com ar-condicionado). Você pode pagar o bilhete diretamente dentro dos bondes e ônibus ou com os bilhetes adquiridos nas máquinas da ZTM ou em quiosques. Os preços vão de cerca de US$ 0,85 para uma viagem simples a US$ 4 para o bilhete de um dia. Há também a opção de 3 dias, que sai por cerca de US$ 7,50.

Os táxis não são muito caros se você viajar em grupos, mas, como em todo lugar do mundo, alguns motoristas tendem a fazer trajetos um tanto mais longos que o necessário.

Informações ao viajante

Línguas: polonês

Melhor época para visitar: Se não está interessado em praticar esportes de inverno, viaje do começo de maio até o final de setembro, nesta época os termômetros podem ultrapassar os 25ºC.

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