Cambará do Sul

Por Adrian Medeiros Atualizado em 11 mar 2024, 19h05 - Publicado em 9 set 2011, 20h06

Esté é o lar dos belos cânions Itaimbezinho e Fortaleza. Ambos têm belezas distintas: o Itaimbezinho é menor, mas impressiona pela densa vegetação que cobre seus paredões, enquanto o Fortaleza prende a atenção por sua profundidade e extensão. Se o dia amanhece com neblina, a paisagem dos dois pode ficar encoberta, mas as nuvens indo e voltando dão a impressão de se estar no céu (os guias podem indicar os melhores horários para passeios). Cambará também tem a Cachoeira dos Venâncios, sequência de quatro quedas-d’água, e o Lajeado da Margarida, ótimo para um banho no Rio Camisas.

COMO CIRCULAR

Chegar às melhores atrações da região requer um pouco de paciência, especialmente no caso do Cânion da Fortaleza, pois a estrada que leva até ele tem os 14 km finais pedregosos (os outros 9 km são asfaltados). Quem se dirige ao Cânion do Itaimbezinho encontra uma estrada de terra em estado um pouco melhor – em dias de chuva, informe-se na cidade sobre as condições das vias. Os passeios na parte de baixo dos paredões, feitos por trilhas entre as fendas, partem de Praia Grande (SC), município vizinho. Se for dirigir até lá, tome cuidado na Serra do Faxinal, que liga as duas cidades – a estrada está precária.

O QUE FAZER

Parque Nacional de Aparados da Serra – Aqui, fica o Cânion do Itaimbezinho, o mais belo da região. As duas trilhas até ele partem do Centro de Visitantes e podem ser feitas sem guia. O trajeto mais popular é a trilha do Vértice (45 minutos), feita parcialmente sobre passarelas que têm vista para as cachoeiras da Andorinha e Véu de Noiva. Outra caminhada fácil é a Trilha do Cotovelo (duas horas), que passa pela Véu de Noiva e pelos arroios Perdizes e Preá, até finalmente chegar ao cânion.

Parque Nacional da Serra Geral – Quase não há estrutura, apenas uma guarita do Instituto Chico Mendes controla o acesso dos carros. Pouco importa: é neste parque que está o impressionante Cânion da Fortaleza, que pode ser visto do mirante, um dos pontos mais altos da borda da garganta. Um dos estacionamentos fica no começo da trilha que leva à cachoeira do Tigre Preto e à Pedra do Segredo. Para ver os dois pontos, é preciso atravessar um rio e passar por algumas subidas pedregosas. Prefira ir de manhã, pois à tarde pode haver cerração, que atrapalha a visibilidade.

QUANDO IR

O ano todo, mas ligue antes para saber sobre as condições de visibilidade dos parques (há menos neblina pela manhã). No Parque Nacional da Serra Geral, tudo é mais nítido no inverno – mas é preciso encarar o frio. Chove mais em setembro.

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