Tumba da Virgem Maria

Por Da Redação 2 jan 2012, 14h51

Tal como a vida do Cristo histórico é pontuada por lacunas, a de sua mãe, a Virgem Maria, é igualmente difícil de ser traçada. Os Evangelhos tampouco oferecem pistas muito concretas de sua trajetória. Apesar disso (ou exatamente por causa disso), vários locais, baseados em diferentes tradições cristãs – armênias, coptas, ortodoxas russa e grega e católicas, apontam para distintos fatos relacionados à sua morte. Um local em especial é relacionado à sua tumba, junto ao Monte das Oliveiras. Segundo algumas fontes, a Virgem não teria morrido, mas entrado em um sono eterno onde hoje é a Igreja da Dormição, no Monte Sião, ao sul das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém. Seu corpo teria então sido levado à uma tumba pelos apóstolos de Cristo.

O local hoje denominado como seu sepulcro é uma espécie de caverna talhada na rocha e passou a ser venerado no século 2, apesar de nenhum registro histórico afirmar que trata-se de um sítio verdadeiro. Reformado pelos cruzados no século 12, sofreu algumas modificações ao longo do último milênio. Localizada próxima ao Jardim de Getsêmani, a visita à tumba começa num pequeno pátio que serve de entrada para uma longa escadaria subterrânea coberta por dezenas de antigas lanternas. Neste ambiente silencioso e escuro chega-se a um altar pequeno, mas ricamente adornado. Ao lado está o local da tumba propriamente dita.

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