Ruínas de São Miguel

Por Da Redação 24 out 2012, 04h35

Qualquer um que chega diante das ruínas da antiga Igreja de São Miguel impressiona-se com a grandiosidade da construção – ainda mais quando conhece a importância histórica do local. Aqui, assim como em outras reduções jesuíticas da Argentina e do Paraguai, centenas de religiosos viveram entre os séculos 17 e 18 para catequizar os índios. A oeste do Rio Grande do Sul, as reduções ficaram conhecidas como Sete Povos das Missões – o sítio arqueológico de São Miguel Arcanjo (1687), com as ruínas da catedral e algumas colunas das casas vizinhas, é o mais preservado deles, declarado Patrimônio Histórico e Cultural Mundial pela Unesco. Pertinho, o Museu das Missões (1942), projetado por Lúcio Costa, mostra esculturas de santos feitas pelos índios ou trazidas da Europa. Vale fazer a visita guiada para aprender mais sobre o lugar (R$ 65 para grupos de até dez pessoas). O sítio fica aberto entre 9h/12h e 14h/18h (até 20h no verão). R$ 5. Depois que escurece, só é possível entrar para assistir ao espetáculo Luz e Som (19h no inverno; 21h30 no verão), quando as ruínas são iluminadas por feixes e spots de luz que acompanham uma narrativa sobre a história das Missões. R$ 5. Secretaria de Turismo, 3381-1294.

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