Real Alcázar

Por Da Redação 21 set 2011, 18h38

Sobre as fundações dos palácios dos almóadas – uma dinastia berbere que dominou a região até o século 13 –, soberanos espanhóis sucessivamente reformaram e ampliaram essa que é uma das joias da arquitetura mudéjar, a combinação única resultante de elementos mouriscos e cristãos. Boa parte do que se vê hoje foi iniciada por Pedro I em 1362, mas cada sala, jardim ou pátio descortina-se como em um conto romântico, tal a obsessão por elementos decorativos. No Salão dos Embaixadores, destaca-se o teto ricamente entalhado em madeira, ao passo que o refrescante Pátio das Donzelas exibe técnicas diversas de artes aplicadas em suas arcadas. Já os aposentos de Carlos V, um tanto austeros considerando o fausto encontrado no restante do complexo, exibe formidáveis tapeçarias. Uma parte muito agradável do palácio e que costuma ser negligenciada por alguns turistas são os amplos e agradáveis jardins. Uma ilha verdejante na metrópole, seus desenhos seguem projetos árabes e renascentistas, repletos de palmeiras, laranjeiras, fontes e espelhos d’água. Dica: durante o verão, o palácio sedia uma série de concertos noturnos. 

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