Floresta Nacional do Tapajós

Por Da Redação 13 mar 2013, 10h47

O passeio até a Flona, como a unidade de conservação é conhecida, geralmente dura dois dias e inclui pernoite e refeições nas comunidades de Maguari ou Jamaraquá. No primeiro dia o barco sai de Alter do Chão, faz paradas para banho em praias do Rio Tapajós e visita projetos comunitários. O segundo é reservado para uma trilha de cinco a seis horas (19 km ida e volta) pela mata primária, passando por árvores de grande porte, até chegar a uma gigantesca Sumaúma carinhosamente conhecida como “vovozona” (quem não quer caminhar tanto pode fazer apenas parte da trilha, na qual também verá grandes árvores). O pernoite, sempre na casa dos moradores, é uma ótima oportunidade para conhecer a cultura local. O preço, entre R$ 300 e R$ 400 para duas pessoas, deve ser combinado com os barqueiros do Núcleo Borari (eles ficam próximos à praça central, na orla da cidade). Outra opção é pedir indicação de barqueiros nas pousadas. A agência Mãe Natureza (Pça. Sete de Setembro, s/n, Centro, 3527-1264/9131-9870) cobra em média R$ 260 por dia, por pessoa (mínimo de duas pessoas), incluindo refeições, guias, bebidas não alcóolicas e lanche. Há ainda a possibilidade de visitar a Flona apenas por um dia, sem pernoite, ou por até três dias, incluindo comunidades mais distantes – consulte os barqueiros ou a agência. Para chegar lá de carro, a partir de Alter do Chão, é preciso percorrer um trajeto de 35 km de terra (pergunte sobre as condições da estrada); a partir de Santarém, o caminho é pela asfaltada BR-163, passando por Belterra. Quem chega de carro deve contratar guia nas comunidades para fazer os passeios – um posto do Instituto Chico Mendes controla o acesso e cobra uma taxa de R$ 5,50 por dia, por visitante (3523-2815).

Publicidade