Colossos de Memnon

Por Da Redação 20 jul 2012, 19h04

A gigantesca dupla de faraós entronizados, cercados por plantações, sem face e repletas de rachaduras, é tudo o que sobrou de um dos maiores complexos arquitetônicos e religiosos de Luxor. O antes grandioso e amplo templo funerário de Amenhotep III (governou de 1390-1352 a.C.), antes cobrindo uma área supostamente do tamanho do complexo de Karnak, sofreu todo tipo de devastações do tempo: enchentes (ele fica na parte alagável do Nilo, ao contrário do Templo de Hatshepsut, que fica nas proximidades, mas em local mais alto), terremotos e erosão natural. Tudo o que sobrou foram estas estátuas e alguns outros artefatos espalhados por museus de todo o mundo. Por sua grandiosidade e beleza, no entanto, valem a visita.

O nome pelo qual são conhecidos hoje, Colossos de Memnon, também vem da antiguidade. Visitantes gregos acreditavam que estas eram estátuas de Mêmnon, rei etíope aliado do rei Príamo de Troia e morto por Aquiles, o próprio.

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