Cidade Alta

Por Da Redação 10 out 2012, 16h45

A capital surgiu em 1551, mas seu traçado colonial foi alterado no início do século 20 – época em que muitas construções foram destruídas. Um passeio a pé pelo Centro, também conhecido como Cidade Alta, revela o patrimônio histórico que Vitória conseguiu preservar. Estacione o carro na Praça João Clímaco e conheça o restaurado Palácio Anchieta, cuja construção começou em 1573 e só terminou em 1759 (3636-1032; 3ª/6ª 9h/17h, sáb 10h/17h, dom 10h/16h; grátis). O prédio abrigou um convento até se tornar sede do governo estadual. Visite nos fins de semana, quando a luxuosa área residencial fica aberta – aos sábados e domingos você conhece também o gabinete do governador e os salões nobres, com mobiliário de mogno e cadeiras Luís XV. Siga pela Rua Pedro Palácios até a Catedral Metropolitana (1920), que tem estilo neogótico – o prédio passa por restauro, mas você pode conferir seus belos vitrais. Pela Rua José Marcelino da Costa, à esquerda da catedral, você chega à Capela de Santa Luzia (século 16), a construção mais antiga da cidade. Dali, suba a Rua Muniz Freire e vire à direita na Rua São Gonçalo, onde está a Igreja de São Gonçalo, de 1707, tombada pelo Iphan. Em seguida, desça a Rua Cosme Rolim até o fim. Basta pegar a Rua São Francisco para visitar o Convento São Francisco (1591), onde só a fachada é original (no complexo há também um antigo cemitério e a Capela de Nossa Senhora das Neves). Desça pela Rua Gama Rosa à esquerda até encontrar o Teatro Carlos Gomes (1927), na Praça Costa Pereira. Sua arquitetura foi inspirada no famoso Teatro Scala, de Milão. Atrás dele, na Rua do Rosário, uma escadaria dá acesso à atração final do passeio: a Igreja do Rosário (1763), levantada por escravos, com pequeno museu no primeiro andar. Todas as construções (exceto o Palácio Anchieta) têm monitores do Projeto Visitar, que orientam o passeio sem cobrar nada (3ª/dom 9h/17h; 3235-7078).

Publicidade