Carnaval

Por Da Redação 20 out 2011, 12h03

O trio elétrico foi inventado pelos músicos Dodô, Osmar e Temístocles Aragão na década de 50, em Salvador. E virou marca registrada de seu Carnaval. Os trios arrastam mais de dois milhões de pessoas ao longo dos sete dias de festa (de quinta a Quarta-Feira de Cinzas), e há algum tempo não tocam apenas axé – cantores sertanejos e DJs internacionais são presença certa. Há dois principais circuitos percorridos pelos blocos: o Dodô, mais conhecido como Barra-Ondina (do Farol da Barra à Avenida Adhemar de Barros, pela Avenida Oceânica); e o Osmar, ou Campo Grande-Avenida, que une blocos tradicionais aos consagrados Ivete Sangalo, Claudia Leitte e Chiclete com Banana (Largo do Campo Grande, Rua Forte de São Pedro, Rua Carlos Gomes, Praça Castro Alves, Avenida Sete de Setembro e Largo do Campo Grande). Para não ficar de fora dos cordões, na chamada “pipoca”, é preciso comprar o abadá para cair na folia – de R$ 220,00 a R$ 2 290,00 (Central do Carnaval, 3797-6100, centraldocarnaval.com.br). Fora dos circuitos badalados, os blocos afro conservam a tradição: o Ilê Aiyê, que não aceita brancos no cordão, parte de sua sede no bairro do Curuzu (há ensaios abertos, horários no ileaiyeoficial.com; 2103-3400); o Olodum agita o Pelourinho e Campo Grande no ritmo dos tambores (olodum. com.br; 3321-5010); e o Filhos de Gandhy, fundado em 1949, mantém os hábitos do traje branco e azul e de espirrar alfazema nos foliões (filhosdegandhy.com.br; 3321-7073). Para ouvir marchinhas antigas, a opção é o circuito Batatinha, que todos os dias leva famílias do Pelourinho à Praça Castro Alves. Um verdadeiro exército de pessoas é contratado para dar segurança ao evento, mas vale sempre lembrar: leve dinheiro trocado e nada de joias, máquinas fotográficas, filmadoras e cartões de banco. carnaval.salvador.ba.gov.br.

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